1.6.14

Cannes 2014: Entrevista de Kristen com Reuters



CANNES, França – Em uma entrevista com Reuters, a atriz se abriu sobre suas visualizações no jogo da fama e sobre lidar com as percepções.

O que te atraiu a “Clouds of Sils Maria”?

Aconteceu de ser o projeto perfeito, com o tempo inteligente. Apenas minha experiência com minha carreira, como ela passa – você sabe, “Crepúsculo” me estourou – sou extremamente famosa. É interessante para mim interpretar a assistente de uma atriz, que então comenta sobre esse mundo e como ele funciona e quão superficial ele pode ser.

Trabalhar com um diretor e escritor europeu neste filme, foi uma mentalidade diferente do que trabalhar nos Estados Unidos? Existe uma liberdade que vem ao trabalhar na Europa que você não consegue ter em Hollywood?

Isso não é ausente nos Estados Unidos, mas não é predominante sentir-se livre dentro da indústria do cinema, sentir que pode dizer o que você quer dizer, sem qualquer preocupação sobre como as pessoas vão reagir a isso, se você vai irritá-los.

Então aqui, parece que as pessoas tem menos medo porque, novamente, elas estão fazendo isso por si mesmas. É pela arte. Não é para vender coisas. Isso só isso, é um bom sentimento.

Você sabe, fazer um filme é tão ridículo. Nós vamos filmar um ao outro fingindo ser outra pessoa, então outra pessoa pode nos assistir fingindo ser outra pessoa? É insano. Mas se isso vale à pena e está dizendo algo… pode ser transcedentalmente importante.

É difícil se manter, sabendo que a indústria está te empurrando e puxando desta forma e, com os meios de comunicação frequentemente te dando tempos difíceis independente do que você fazer?

Eu não faço o que eu faço para… a percepção de controle ou fazer as pessoas pensarem certa coisa de mim. Isso seria perambular sobre toda a experiência de fazer qualquer filme.

É simplesmente tão confuso para mim. Eu não sei como as pessoas fazem isso. Eu não sei como as pessoas atravessam suas carreiras com tato. Eu não sei como elas escolhem, ‘Bem, este é um lado diferente de mim que as pessoas não viram e, então, vou apresentá-lo para eles agora’. É como, ‘Por quê você está fazendo isto para outras pessoas? Você devia fazer isso por si mesma’. E então tenho funcionado a partir dessa posição desde que comecei, e portante, eu realmente não me importo sobre isso tudo.

Você sente a pressão da necessidade de ficar no topo do jogo?

Eu quero fazer filmes um dia, como absolutamente eu quero dirigir filmes. E eu dirigi este vídeo musical (para a banda independente Sage + The Saints) e fiquei como, é apenas algo pequeno e é divertido, e estou tão feliz ao fazer isso, mas vai ser um grande negócio, não importa o que seja. Mesmo se eu o filmasse numa câmera Polaroid, as pessoas estarão como, ‘O que ela fez? Vamos dar uma olhada‘. É como, ‘Que tal você me dar um segundo para descobrir?’ Então, sim, não é algo para se queixar. É incrível que eu possa fazer isso. É apenas meio que estranho. É diferente.


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