24.5.14
Cannes 2014: Nova entrevista de Robert com ‘Le Parisien’ + Novo Portrait
O faroeste pós-apocalíptico, The Rover, que foi exibido fora da competição, toma seu lugar no interior australiano. Mas o filme causou uma sensação em Cannes, graças ao seu elenco hollywoodiano: Guy Pearce (Los Angeles – Cidade Proibida) e Robert Pattinson, estrela de Crepúsculo, que interpretam homens criminosos, lutando para sobreviver.
Ontem nos encontramos com ele, que está com 28 anos, e também em Cannes por Maps to the Stars, do canadense David Cronenberg.
Le Parisien: Nós não esperávamos vê-lo em The Rover (estreia 4 de Junho), nesta tão violenta viagem de estrada do diretor australiano David Michôd…
Robert Pattinson: Nem eu… Eu estive com muita sorte desde que terminei A Saga Crepúsculo. Você não consegue imaginar o número de roteiros interessantes que recebi, como The Rover. Eu adorei Reino Animal, o último filme de David Michôd. Então quando me foi oferecido a personagem Rey, este jovem homem americano severamente magoado pelos soldados que o deixaram no deserto, acabou se encontrando com um fazendeiro australiano amargo e fechado em si mesmo interpretado por Guy Pearce, eu corri para esta aventura. É um cara a cara impiedoso!
Le Parisien: Foi difícil filmar no interior australiano?
Robert Pattinson: Consideravelmente o oposto, foi terrível! Nós passamos sete semanas nas áreas mais lindas e selvagens, que são completamente remotas da civilização. Era uma viajem de carro de nove horas até Adelaide. Apenas nós, sem celulares, sem televisão, etc… E sem paparazzi! Foi como outra vida, nas profundezas do deserto. Esta atmosfera inumana é sentida durante todo o filme, esta sensação de fim do mundo como em Mad Max.
Le Parisien: Você também está em Cannes com “Maps to the Stars”…
Robert Pattinson: Eu penso que poderia fazer todos os filmes de Cronenberg se ele me pedisse. Dois anos após Cosmópolis, onde minha personagem viveu permanentemente em sua grande limousine, ele me divertiu ao me dar o papel de um motorista de estrelas em Hollywood. É um papel secundário, mas oh, tão significante, ao lado da grande Julianne Moore.
Le Parisien: Para um ator de seu grau, o que Hollywood significa para você?
Robert Pattinson: Um tipo de fogueira queimada com vaidades. Um lugar feroz, cheio de dinheiro, onde o ego e a inveja são terrivelmente intensificados. Onde todos querem ser famosos a qualquer custo. É muito, muito difícil viver lá. Especialmente, se você não tem um meio-ambiente seriamente profissional e amigos verdadeiros para manter você longe de todas as tentações. Eu, eu estou indo bem. Eu consigo viver minha vida e a fama. Provavelmente, porque eu sei que isso é um perigo e com armadilhas…
Le Parisien: Crepúsculo é bom e verdadeiro fim…
Robert Pattinson: Ah sim! É um bom e verdadeiro fim! Estou muito velho agora para interpretar vampiros! Há tantos diretores com os quais eu realmente quero trabalhar.
Le Parisien: Quais?
Robert Pattinson: Brady Corbet, um jovem diretor que me dirigirá em The Childhooh of a Leader, Harmony Korine (Spring Breakers – Garotas Perigosas) em breve. E o diretor francês, Olivier Assayas para um filme de gangster que irei filmar no fim do ano nos Estados Unidos. Eu também espero trabalhar, um dia, com Quentin Tarantino…
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