Jerome é basicamente… como posso dizer, como 95% das pessoas de Los Angeles. É apenas alguém que está em negação com a realidade. Alguém que continua se dizendo um ator, mesmo que nunca vá conseguir atuar. E ele nunca aceitaria o emprego que ele tem na verdade. Ele nunca aceitaria ser um motorista de limusine. Ele está apenas esperando pelo seu momento.
Digo… como ator, eu meio que tento me divertir fazendo isso . É meio que uma boa vida, mas eu acho que não seja tão imensamente satisfatório como fundamentalmente uma parte de mim. Mas você vê as pessoas idealizando isso (fama), pensando nisso por dias e anos e anos esperando por algo, e eu não sei o que realmente estão esperando. Eu nem mesmo acho que Jerome seja particularmente assim, eu apenas acho que ele meio que uma criança que veio da escola dramática como, ‘sim, eu sou um ator’, e ninguém realmente disse ‘Não’ duramente, ainda. Então, ele continua acreditando.
E então quando eu estava lendo a segunda página eu pensei, ‘Uau!’, e é tão incrivelmente diferente de Cosmópolis e hilário. E também é bem provocante. Já na segunda página e eu já estava, ‘Oh meu Deus!’. Eu nem mesmo sabia o que as pessoas poderiam pensar, mas parecia perigoso.
Acho que esse filme é de um gênero diferente. Eu acho meio esotérico, uma história de fantasmas, meio que um suspense… eu não sei ao certo. Mas eu acho empolgante.
É uma comédia incrivelmente estranha, sobre pessoas loucas… e pessoas que mentem pra si mesma. E todos estão mentindo pra si mesmo e não fazem ideia.
Tantas pessoas vem para cidade por diversas coisas, pensam em construir alguma coisa, em esperar pelo seu momento. E vão ficando cada vez mais irritados até que alguma coisa aconteça. E sim… essa coisa estranha, meio que incrivelmente esperançosa de alguma forma. E então se torna vil e passivo-agressivo, ou até mesmo diretamente agressivo.
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