17.7.13

Um Perigo de Vizinho - Capítulo 10

Fanfic - Um Perigo de Vizinho

10 - Isso foi... chocante no mínimo.



** Te amo tanto.

Me afastei para encará-la e sorri, eu adorava quando ela falava em italiano, mesmo eu não entendendo nada, sorrindo mais afastei seu cabelo do rosto e a beijei, meu coração disparou quando seus lábios finalmente estavam nos meus e um sentimento muito forte me fez ofegar.

Me afastei dela para encarar seu rosto bonito, Bella sorriu tocando meu rosto com as pontas dos dedos.

– Tudo bem Edward?

Se estava tudo bem? Que sabia, eu estava me apaixonando por uma vampira, namorar uma já é complicado, amar então... eu to fudido.

– Edward? – Bella chamou, e a olhei forçando um sorriso.

– Sim?

– Você está bem? Está fazendo umas caretas. – ela riu indo me dar um beijo, abracei seu corpo esmagando meus lábios nos seus a beijando com força, ela ofegou em meus braços, mas me agarrou de volta.

Nos beijamos com paixão, nossas línguas entrelaçadas, as respirações arfantes, mas não conseguia parar, bem, pelo menos até eu precisar respirar, acho que vampiros não precisavam, já que ela nem estava ofegante, ao contrario de mim.

Caminhei até o sofá com Bella ainda agarrada em mim, sentando-me com ela em meu colo, ela deitou a cabeça em meu ombro para me olhar e sorri passando os dedos por seu cabelo sedoso.

– Como foi sua semana?

– Chata. – resmungou.

– Chata?

– Molto, molto noioso, non è divertente senza di te qui¹. – hein?

¹ Muito, muito chata, não tem graça sem você aqui.

– Amor eu não entendo italiano. – ela ofegou me abraçando. – O que?

– Você me chamou de amor.

– Ah, é um carinho sabe, como querida ou doçura, essas coisas. – merda, se eu não tomasse cuidado ia dizer que a amava sem perceber.

Eu precisava deixar Bella louca por mim, para depois confessar meus sentimentos.

– Oh, eu devo chamá-lo assim também? – ri.

– Se você desejar. Chame-me do que mais gostar. – ela mordeu o lábio pensando por um momento, e fiquei admirando sua beleza.

Mesmo com os olhos vermelhos, que são um pouco assustadores, ela é fodidamente linda, parece uma boneca de porcelana, sua pele pálida e perfeita, parecia seda, e tão frágil, tinha medo que ela quebrasse às vezes, mas sabia que ela é mais forte do que eu, pois ela tinha essa aparência de bonequinha, mas no fundo ela podia acabar comigo.

– Já sei,vou chamá-lo de il mio amore². – porra tinha que ser em italiano?

² meu amor

– Mio amore? O que significa? – ela sorriu maliciosamente.

– Um dia te conto, é como me sinto por você.

O que? Porra o que significa?

– Não ta me xingando não né?

– Não seja bobo, tu sei la mia vita, l'amore³, nunca te xingaria.

³ você é minha vida, te amo

Por que eu tenho a impressão de que estou perdendo algo.

– Hmmm, ok. Então o que quer fazer agora? – ela sorriu maliciosamente.

– Eu quero você.

– Também te quero amor.

Ela me abraçou pelo pescoço beijando meus lábios, suspirei contra sua boca, e com ela ainda agarrada em mim, subi para meu quarto, queria matar as saudades da minha vampirinha.

Ao chegarmos no quarto a coloquei na cama, me livrando das minhas roupas, Bella fez o mesmo com as delas, rapidamente estava em cima dela a beijando, minhas mãos tocando em todo seu corpo, todas as partes que podia alcançar.

Acariciei seus seios provocando os mamilos, ao senti-los durinhos, afastei a boca da dela, descendo beijos até seus seios, suguei os mamilos, ora um ora outro, chupando e mordendo os bicos duros. Bella gemia agarrando meu cabelo, se contorcendo embaixo de mim, levei a mão entre nós, para sentir sua boceta.

Sua umidade molhou meus dedos, e esfreguei eles contra seu clitóris sensível, ela arfou agarrando meus ombros com força, deixei seus seios, descendo beijos por seu corpo até chegar a sua entrada, lambendo os lábios, enterrei o rosto em sua boceta sentindo o cheiro da sua excitação.

Bom.

– Edward...

Ela arfou agarrando meu cabelo, mas não com força, ela acariciava meu cabelo, enquanto eu beijava sua boceta, dando lambidas e chupadas, empurrei dois dedos dentro dela, indo beijar seu botãozinho, ela gritou puxando um pouco forte meu cabelo, continuei beijando e a fodendo com meus dedos, até Bella estar arfante e gemendo meu nome incoerentemente.

Quando senti que estava próxima de vir, tirei a boca dela, subindo meus beijos até seus lábios, ela agarrou minha cabeça, devorando minha boca com urgência. Peguei suas pernas as colocando em volta de mim, guiando meu pau em seguida para dentro dela.

Bella afastou a boca da minha, jogando a cabeça para trás quando me afundei nela, gemendo alto alguma coisa em italiano, não entendi, mas ouvi o apelido que ela me deu no meio, amoré alguma coisa.

– Sim, amor, me tome. – gemi sentindo sua boceta se contraindo em volta de mim quando ela gozou com minha investida.

Gemendo comecei a fodê-la com força, metendo meu pau, rápido e forte, Bella gemia agarrada a mim arfando e rebolando debaixo de mim.

Eu não aguentaria muito mais, fazia um tempo desde que eu estivesse em sua boceta apertada, levei a mão entre nós provocando seu clitóris, Bella arfou, e para minha surpresa nos virou ficando sobre mim.

– Porra. – ela riu.

– Tudo bem?

– Sim, eu só esqueço como você é forte. – ela sorriu mordendo o lábio, e se movendo tão rápido que parecia um borrão sobre mim, ela começou a se mover.

Meus olhos se arregalaram, ao ver ela tomando seu prazer em cima de mim, os peitos balançando e sua boceta se contraindo em volta do meu pau, joguei a cabeça para trás gemendo alto quando meu pau pulsou e vim com força, meu gozo desencadeou o seu e viemos juntos.

Bella gozou em cima de mim ainda se movendo, mas como humana agora, meu gozo se derramou dentro dela e me senti morto debaixo dela, Bella deitou sobre meu peito dando beijos molhados indo até meu pescoço e o lambeu.

– Quero te morder. – fiquei um pouco tenso.

– Vai doer?

– Não, vai ser gostoso. – sussurrou roucamente, e engolindo em seco, e ao mesmo tempo que estava com medo estava curioso, da outra vez, eu não me lembrava muito do que tinha acontecido.

– Ok. – sussurrei, e a ouvi gemer e em seguida seus dentes pressionando a pele da minha garganta, ofeguei quando ela afundou os dentes, em seguida uma onda de prazer me tomou.

Gemi agarrando seu corpo, meu pau ficou duro dentro dela, e sem deixar de me morder sugando meu sangue, ela se moveu sobre mim, gemi de novo empurrando meu pau dentro dela, suas paredes latejavam em volta de mim.

Ela lambia e chupava meu pescoço provando meu sangue, ao mesmo tempo que tomava seu prazer, eu vim de novo mais rápido dessa vez, mas com tanto prazer como da primeira vez.

O modo como ela me bebia e me fodia ao mesmo tempo, era altamente erótico. Senti meu corpo caindo molemente no colchão e olhei para Bella que sorriu lambendo os lábios.

– Você está bem il mio amoré?

– Hmmm... – resmunguei e ela riu deitando sobre mim.

– Durma il mio amoré, eu estou aqui.

– Minha Bella. – sussurrei antes da inconsciência me tomar.

[...]

Abri os olhos na manhã seguinte com o vento que entrava pela janela, estremeci puxando as cobertas até o queixo. Quem diabos deixou a janela aberta?

Olhei para o lado vazio da cama e grunhi.

– Ah, Bella.

Levei a mão ao pescoço não sentindo nada, e ri.

Aquilo foi quente.

Voltei a olhar para seu lado vazio da cama e suspirei.

Odiava não poder acordar com ela. Talvez se eu passasse a noite na casa dela... esse pensamento se foi tão rápido quanto veio. Nem fudendo passaria a noite com o conde Drácula fungando no meu pescoço.

Eu acordaria degolado, ou não acordaria. Eu amanheceria degolado, melhor assim.

Então não, era mais seguro aqui, mesmo que eu não pudesse dormir com minha vampirinha. Talvez eu pudesse fazer algumas mudanças, colocar vidros escuros, reforçar as janelas, fazer um quarto no porão, tudo para ter Bella confortável aqui, assim ela podia ficar mais.

Mas isso era nos fins de semana, na semana eu ainda iria a Seattle. Será que ela poderia ir comigo? Ia ser incrível chegar do trabalho e ela estar lá, esperando por mim, mas talvez ela não gostasse de ficar no apartamento o dia todo trancada, se bem que aqui ela ficava na casa trancada, mas ela tinha Charlie para conversar, lá ela não teria ninguém.

E se ela mordesse meu carteiro? Diabos, isso é tão complicado.

Me sentei esfregando o rosto, levantei indo fechar a janela. Precisava de um banho, um bom café e fazer algumas compras.

Tomei um banho rápido, e comi cereal, eu realmente precisava fazer compras, depois de comer fui para o mercado, estava andando pelos corredores quando meu carrinho trombou em alguém.

– Merda.

– Oh me desculpe. – olhei para a pequena mulher com olhos dourados, cabelo preto curto e um sorriso de desculpas, ela era bonita com traços pequenos e delicados.

– Tudo bem. Acontece.

– Sim, acontece. Eu sou Alice, me mudei para cá tem alguns dias.

– Oh prazer, sou Edward. – apertamos as mãos, ela sorriu abertamente.

– Edward Masen?

– Hmmm, sim, eu mesmo, nos conhecemos?

– Não, não, mas eu queria comprar sua casa.

– A minha?

– É estava passando de carro pela cidade pra escolher uma casa e me apaixonei pela sua, ela é incrível, mas me disseram que não estava a venda, e o senhor não tinha a intenção de vender nunca.

– É eu amo a casa, é meu pequeno refugio, nunca a venderia.

– Exatamente o que a corretora havia dito. – riu novamente e forcei um sorriso.

Ok então.

– Certo eu preciso ir. – antes que eu me afastasse ela agarrou meu braço me parando.

– E seus vizinhos?

– Vizinhos?

– É da casa toda fechada ao lado da sua.

– Ah, esses vizinhos. O que tem?

– Você já os conheceu?

– Já... – ela arregalou os olhos e ficou me avaliando, seus olhos indo para meu pescoço e pulso, ela respirou fundo e seus olhos ficaram ainda maiores, seu aperto ficou mais forte também, porra que menina forte.

Retirei a mão dela do meu braço.

– Bem eu preciso ir.

– Oh, ok. – ela voltou a sorrir como se esse momento bizarro não tivesse acabado de acontecer.

– Tchau.

– Até logo Edward, espero nos vermos de novo.

Nem fudendo.

– Claro, nos vemos. – murmurei saindo o mais rápido de perto dela.

Mulherzinha louca em.

Terminei de comprar o que precisava, tomando cuidado para não esbarrar novamente naquela mulher perturbada. Voltei para casa, guardei as coisas e fiquei encarando a janela.

O que fazer agora?

Estava frio para nadar, mesmo a piscina sendo aquecida. Mas ainda sim, não era isso que eu queria, queria estar com Bella.

Minha vampirinha.

Porra eu realmente estava amando essa vampira.

Sem ter o que fazer eu peguei meu notebook, me esparramei no sofá com ele em meu colo e fiquei jogando paciência, ouvindo musicas no youtube. Fui dar uma conferida no meu email, e ao entrar no Google, reparei no Google tradutor.

Hey, podia ver do que a Bella me chamava.

Como é mesmo que ela disse.

Moro, mora, amore.

Isso mio amore.

Coloquei mio amore, no tradutor e meus olhos se arregalaram.

Meu amor???

Mas, ela disse que era o que sentia por mim.

Jesus domando um leão! Ela me ama?

Porra. Eu precisava falar com ela.

Sai em disparada para sua casa, mas parei no caminho ao ver os arbustos se movendo, seria um gato. Me aproximei curioso, e gritei, um grito bem másculo se quer saber, ao ver a mulher do mercado.

– O que faz ai sua doida?

– Edward, o que você faz aqui?

– Eu moro aqui.

– Eu também.

– No arbusto?

– O que? Não, em Forks.

– Mas por que está em um arbusto.

– Ah, isso, estava... vendo se era um bom arbusto. – sorriu, e olhei em volta.

– Sei, eu preciso ir. – me afastei indo até Bella, até ela me alcançar e me parar.

– Onde você vai?

– Nos Swan.

– Swan?

– É meus vizinhos, qual o problema? – ela olhou pra mim e depois pra casa e como se a situação não pudesse ficar mais bizarra ela tirou uma lanterninha do bolso e enfiou nos meus olhos, a luz quase me cegou, a empurrei esfregando os olhos.

Que merda é essa?

– Não está hipnotizado.

– Que merda é essa? – repeti meus pensamentos e ela suspirou, olhou para os lados e agarrando a minha mão começou a me puxar para longe da casa de Bella.

Eu realmente não queria seguir a maluca, mas ela é muito forte, o que não fazia sentido, já que ela é pequena, eu poderia pensar que ela é uma vampira, mas ela ta andando de dia, então... Ela finalmente parou quando alcançamos atrás da minha casa.

– O que está havendo. – tirei minha mão do seu aperto a olhando com raiva.

Ela suspirou.

– Eu não quero te assustar, mas eu preciso te alertar. Seus vizinhos são vampiros.

Isso foi... chocante no mínimo.

¹ Muito, muito chata, não tem graça sem você aqui.

² meu amor

³ você é minha vida, te amo


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