1 - Prólogo
– Olá, olá senhor costas super sexys. – ajeitei meus
binóculos e gemi olhando para aquela delicia.
– Oh delícia. – que bundinha linda...
– Isabella?
– Puta merda. – deixei cair o binóculo, com o grito do
infeliz... er meu pai.
– Isabella? Cadê você? – papai gritou novamente e podia
ouvir seus passos se aproximando.
Merda!
Praguejei jogando meu binóculo longe e me joguei na cama,
peguei o primeiro livro que achei e comecei a fingir ler, meu pai entrou no
quarto e franziu o cenho.
– Bella por que está com o livro de cabeça pra baixo?. – dei
uma olhada no livro e praguejei novamente e o virei para o lado certo.
– Er, eu estava só... vendo se conseguia ler assim?! –
resmunguei mais como uma pergunta e ele riu.
– Ok. Tem alguma roupa suja?
– No cesto do banheiro. – murmurei ainda fingindo ler meu
livro, pelo canto do olho o vi ir até o banheiro e voltar em seguida com as
poucas roupas que tinha lá e sair do quarto.
Esperei alguns minutinhos, para ter certeza que ele havia
ido mesmo, e quando ouvi o barulho dos seus passos na escada, corri atrás do
binóculo, felizmente não tinha quebrado a lente.
Não que eu precisasse do binóculos, mas parecia que dava pra
ver mil vezes melhor todos os detalhezinhos daquela perfeição. E sem contar que
pareceria estranho eu só olhando pra ele, o binóculos faz eu me sentir menos...
ok não tem como não parecer estranha a situação.
Voltei para a janela e sorri observando ele saindo da
piscina,
Puta merda, que homem perfeito.
Ele passou as mãos por seu cabelo úmido o empurrando para
trás, a água escorria do seu maravilhoso peito nu, indo para sua sunga que oh
meu Deus, guardava seu er... equipamento.
Ri nervosamente, e se pudesse coraria.
Aqui estou eu babando pelo meu vizinho tesudo e nem consigo
falar o nome do seu... equipamento.
Aff!
Parei de ficar babando por aquele tesão de garoto... não que
ele fosse um garoto, mas considerando minha idade e a dele... voltei a me jogar
na cama, eu precisava para de sonhar com coisas impossíveis. Por que nem em um
milhão de anos eu teria uma chance com alguém como ele.
Aquele deus grego podia ter a mulher que quiser aos seus
pés, também com aqueles olhos verdes sedutores e aquele rosto lindo com aquela
mandíbula totalmente lambível. Cara essa palavra nem existe, mas expressa
exatamente o que eu queria fazer com sua mandíbula sexy. Na verdade é o que eu
queria fazer com ele inteirinho.
Maldição! fiquei úmida imediatamente só de imaginar meu
delicioso vizinho, mas isso não era saudável. E nem certo. Eu não podia me
interessar por ele, caralho eu não podia nem chegar perto dele, vai que eu dava
uma mordidinha.
Na verdade era por isso que nós mudamos pra cá.
Eu havia mordido o nosso carteiro.
Mas era totalmente culpa dele. Quem se corta com papel?
Ainda mais quando vai entregar carta pra um vampiro?
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